Dados do Trabalho

Título

Esgotamento psicológico em cuidadores de idosos: prevalência e origens

Objetivos

Analisar a prevalência e origens do adoecimento psicológico em cuidadores de idosos.

Métodos

Consiste em uma revisão de literatura feita a partir de quatro artigos publicados entre 2018 e 2021, nas línguas portuguesa e inglesa obtidos através das bases de dados Pubmed e SciELO. Os descritores, “Idosos”, “Cuidador” e “Esgotamento psicológico” estão de acordo com o Sistema de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS)

Resultados

Segundo a literatura estudada, a motivação para tornar-se cuidador de um idoso frequentemente é a falta de opção. Somado à isso, a dupla jornada de trabalho, a falta de capacitação para exercer esse serviço, o desamparo psicológico, financeiro e social, os conflitos entre familiares que não querem compartilhar essa responsabilidade e o sacrifício do autocuidado em virtude da supervisão zelosa e integral do senil são fatores estressantes. Foram evidenciados altos percentuais de cuidadores com sintomas de depressão, ansiedade e síndrome de Burnout oriundos da sobrecarga tão nociva desse serviço; contudo, ainda não existem alternativas práticas para tais entraves.

Discussão

Desse modo, indivíduos que se submetem a atuação como cuidadores de idosos tornam-se propensos ao desenvolvimento de transtornos psicológicos comprometedores da sua qualidade de vida, o que reflete na qualidade do cuidado também.

Conclusões

Perante o exposto, o comprometimento da saúde mental do cuidador de idosos é substancial e grave, e deve ser discutida com o mesmo grau de relevância que a saúde do ao próprio idoso, visando à humanização do cuidado bilateralmente.

Palavras Chave

Cuidadores, idosos, esgotamento psicológico