Dados do Trabalho

Título

INFLUÊNCIA DA DISFAGIA OROFARÍNGEA NO ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Objetivos

Realizar uma breve revisão literária sobre como a disfagia orofaríngea influencia no estado nutricional de idosos acometidos por Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Métodos

Método de pesquisa bibliográfica, a qual se enquadra no levantamento de referência para realizar uma breve revisão literária do tipo narrativa, baseada em 10 artigos indexados nas bases de dados PUBMED, SCIELO, ELSEVIER e LILACS, publicados entre os anos de 2016 e 2021.

Resultados

Os estudos mostraram que, pelo menos, 16% da população idosa saudável apresenta algum grau de disfágia orofaríngea devido aos processo de envelhecimento e, em idosos que sofreram AVC, estudos evidenciaram que, ao menos, 50% dos pacientes apresentam ocorrência de disfagia após as lesões neurológicas, em decorrência de disfunção motora da faringe, atraso na iniciação da deglutição e fechamento laríngeo.

Discussão

O AVC é uma das principais causas de mortalidade no Brasil e, dentre as sequelas associadas ao AVC, ressalta-se a disfagia orofaríngea. O processo de deglutição é uma atividade que está relacionada diretamente ao cérebro e, consequentemente, lesões neurológicas acometem as funções mecânicas de deglutição, o que relaciona-se com a desnutrição, desidratação, pneumonia aspirativa e menor desejo de alimentar-se, acometendo o estado nutricional do paciente e consequentemente, piora do quadro clínico e da qualidade de vida.

Conclusões

A disfagia orofaríngea traz ao paciente prejuízos à nutrição, à hidratação, ao estado pulmonar e qualidade de vida do paciente, tendo maior prevalência em idosos, verificando-se que 50% dos pacientes pós-AVC apresentam disfagia.

Palavras Chave

deglutição; estado nutricional; acidente vascular cerebral.