Dados do Trabalho

Título

Tratamento farmacológico no idoso com Doença de Parkinson

Objetivos

Realizar uma revisão bibliográfica sobre o tratamento farmacológico da Doença de Parkinson.

Métodos

Buscou-se estudos publicados entre 2018 e 2021, sendo selecionados 5 (cinco) da base de dados PubMed, e um da Revista Faipe. Utilizou-se os descritores: "Drug Therapy"; "Parkinson Disease"; "aged", terminologias de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs).

Resultados

O principal fármaco é a levodopa, podendo ser associada à zonisamida. Caso a levodopa não seja incluída na terapêutica farmacológica, pode-se utilizar: selegilina, amantadina e anticolinérgicos. Ademais, foram observados estudos mostrando a eficácia de fármacos sucessores da cannabis.

Discussão

A levodopa é o fármaco de primeira escolha para restaurar a neurotransmissão no paciente com Doença de Parkinson, pois ela converte-se em dopamina nos neurônios dopaminérgicos. Evidenciou-se um benefício motor significativo em pacientes tratados com levodopa associada a zonisamida por 12 semanas. Em relação aos agonistas de dopamina, são menos preferíveis que a levodopa devido à maior probabilidade de causarem alucinações e sonolência. Pode-se ainda fazer uso da selegilina, da amantadina ou de anticolinérgicos. Estudos contendo substâncias sucessoras da cannabis estão sendo realizados para avaliar a melhora de sintomas não-motores, já que os resultados comprovaram-se promissores.

Conclusões

Faz-se o uso de levodopa como droga de primeira escolha, destacando-se das demais por permitir um melhor controle dos sintomas, podendo ser associada ou não à zonisamida. A selegilina, a amantadina e os anticolinérgicos são utilizados em casos específicos. Novos estudos devem ser feitos para aumentar o grau de evidência dos novos métodos farmacológicos recém implantados na terapêutica do Parkinson.

Palavras Chave

Doença de Parkinson, fármacos, idoso, terapêutica