Dados do Trabalho

Título

MIELOPATIA CERVICAL ESPONDILÓTICA DEGENERATIVA EM IDOSA: UM RELATO DE CASO.

Introdução

Mielopatia cervical degenerativa é uma importante causa de lesão a medula espinhal, podendo apresentar-se com cervicalgia, parestesia, paresia em membros e alterações esfincterianas. É importante afastar diagnósticos diferenciais ameaçadores a vida, como metástase de neoplasia primaria. Na avaliação do paciente, devem ser pesquisados sinais sugestivos de lesão medular: Babinski, Hoffman, clonus, hiperreflexia e alterações de marcha. O diagnóstico baseia-se na apresentação clínica associada a ressonância magnética, que evidencia estenose, posteriormente, usa-se escala de Nurick, que auxilia na classificação da gravidade do paciente. A condução do paciente torna-se um desafio médico, visto que a abordagem terapêutica principal é a neurocirúrgica.
Objetivo: Relatar caso de uma idosa com Mielopatia espondilótica degenerativa em um Hospital terciário em Fortaleza, Ceará.
Metodologia: Relato de caso com informações provenientes de prontuário e exame clínico.

Relato de caso

K.M, 74 anos, iniciou quadro de cervicalgia, tetraparesia com parestesias em região de mãos e pés, há 1 ano, com evolução progressiva. Paciente (admitida, 21/04/22) encontrava-se com desvio ulnar, nódulos de Heberden e Bouchard, força grau 4 em MMSS ,força grau 3 em MID, força grau 2 MIE. Investigação evidenciou proteína c reativa: 19,5; fator reumatoide NR, anti-ccp 0,7. Solicitado Ressonância magnética cervical que evidenciou estenose do canal vertebral c3-c4, associada a sinais de mielopatia compressiva nesse nível e espondilodiscopatias degenerativas cervicais. Em que discutiu-se com neurocirurgia, e após afastar a possibilidade de sítios de neoplasias primárias através de Tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve, paciente ficou com diagnostico mais provável de Mielopatia Espondilótica Cervical Nurick 4.

Palavras Chave

Mielopatia; Espondilose; Geriatria; Paresia; Parestesia